Sobre o blog...



Não sou musicista... nem referência para falar sobre o assunto... mesmo assim, me atreverei a alimentar o "Open Fire" com informações referentes a bandas de Metal e suas diversas vertentes... tais como Thrash, Death e Black Metal. Mas, não ficarão de fora das abordagens... gêneros musicais a exemplo do Punk, Hardcore, Rock'n Roll, Blues, Jazz e outros sons chapados que rolam mundo à fora. A proposta é divulgar shows, lançamentos de discos, turnês, novos projetos e outras "coisitas mas". É isso!



sexta-feira, 10 de junho de 2011

RDP, 30 anos de pancadaria




Há tempos, o palco do Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda, não recebia tantas bandas com som de peso, como na última sexta-feira. O período de jejum foi dignamente quebrado não só pelas atrações, mas pelo expressivo público, de diferentes gerações, que estavam ali para ver o memorável show de 30 anos do Ratos de Porão e das pernambucanas Nação Corrompida, Rabujos, Miami Device e Infested Blood.

A abertura do evento ficou por conta da Nação Corrompida, que faz um som que transita entre o hardcore e o crossover. Os caras deram conta do recado e começaram a instigar o púbico, se aquecia para encarar a sequencia dos próximos shows. Miame Devace fez uma apresentação com um som que, destoava com os das demais bandas, é o que se ouvia falar entre o público. O caixa da guitarra apresentou problemas e depois de 15 minutos a Miami retomou o show.

Em seguida foi a vez do Infested Blood subir no palco e atrair para frente dele vários apreciadores de som extremo. A banda é considerada uma das maiores referências do Death Metal pernambucano e tem mais de uma década de estrada, quatro discos gravados e no ano passado percorreu 13 países do continente europeu com a turnê Decimating Europe Tour 2010. A apresentação do trio foi bem enérgica e o público instigou com o som rápido e virtuso New School Of Brutal Death Metal, executado pelo Infested.

Depois foi a vez do Rabujos subir ao palco. Apesar da competência dos caras, o som não ajudou para que a banda fizesse um excelente show. Mal se ouvia a guitarra e a voz também tava baixa. Mesmo assim, o que se pode ver foi a instigante roda de pogo e público acompanhando o vocalista, Jaques, nas letras “Exílio”, “Contra tudo”, “Cadáver”, além do cover do Pig Destroyer, Beco.

É chegada a hora da banda mais esperada tomar o palco. Assim que pegou o microfone, o vocalista do Ratos de Porão, João Gordo, cumprimenta os presentes dizendo que é sempre um prazer tocar em Pernambuco é porque o público era “foda” e muito instigado. O Gordo, Jão (guitarra), Juninho (baixo) e Boka (bateria), deram largada ao primeiro show da turnê pelo Brasil. Apesar das falhas do som, o público não desanimou em hora nenhuma. Ao contrário, á formava uma roda gigante, que tomava todo salão do Eufrásio. Depois disso, o que se via era adulto, adolescente, homens e mulheres, dando uma sequencia de “moshs”. O que se intensificou depois que o Gordo reclamou com um segurança que expulsava os que se preparavam para se jogarem do palco.

A última vez que o Ratos se apresentou em Pernambuco foi no Abril pro Rock do ano passado. Mas, o público se mostrava tão sedento em aproveitar o show, que parecia até que fazia anos que a banda não aparecia por aqui. Em meio ao show o gordo dedicou “Testemunha do Apocalipse” aos seus dois filhos. Em seguida, como não podia deixar de ser, os caras tocaram “Agressão Repressão”, “Beber até morrer” “Sentir Ódio e Nada Mais”, “Caos”, “Crucificados pelo Sistema”, entre outros sons que tornavam a roda cada vez mais atrocidante.

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