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Não sou musicista... nem referência para falar sobre o assunto... mesmo assim, me atreverei a alimentar o "Open Fire" com informações referentes a bandas de Metal e suas diversas vertentes... tais como Thrash, Death e Black Metal. Mas, não ficarão de fora das abordagens... gêneros musicais a exemplo do Punk, Hardcore, Rock'n Roll, Blues, Jazz e outros sons chapados que rolam mundo à fora. A proposta é divulgar shows, lançamentos de discos, turnês, novos projetos e outras "coisitas mas". É isso!



quinta-feira, 21 de abril de 2011

Violator e Torture Squad são destaque no APR 2011


Foto: Jedson Nobre

Há tempos, o palco do Abril pro Rock não recebia tantas atrações de peso de uma só vez como na noite da última sexta-feira, que se tornou tradicional por ser dedica a bandas de som mais agressivo. O festival, que está em sua 19ª edição, atraiu cinco mil pessoas sedentas para assistir ao show do D.R.I e The Misfits, principais bandas da noite. Mas, surpreendentemente, desta vez, os destaques foram as bandas Violator (BR) e Torture Squad (SP). A abertura do evento ficou por conta dos recifences da Cangaço, com uma excelente apresentação misturando música nordestina com Heavy, Thrash e Death Metal.

Em seguida, foi a vez dos cearenses da Facada subirem ao palco com “Podem vir”. Apesar da regulagem do som não ajudar muito, os caras detonaram com um Grindcore intenso e furioso, onde o peso maior prevalecia no vocal barulhento do baixista James. Depois de tocar, “O joio”, “Os porcos comem meu rosto”, “9mm de redenção”, “Inferno de redenção”, entre outras, a Facada se despediu com a mais conhecida “O cobrador”, do disco “O Joio”, lançado no ano passado.

Na sequência, se apresentou a recifense Desalma com seu enérgico Thrash Death Metal, sem dever nada as atrações que seguiam se apresentando. Depois, chega a hora do Violator comandar o palco com “Ordered To Thrash”, do disco Chemical Assault”, levando os “camisas pretas” ao delírio com seu som impregnado de ira e pegadas agressivas. Na platéia, o que se pode ver foi uma atrocidante “roda de pogo”, onde nada mais, além daquele momento, importava para os bangers. Na ocasião, o baixista e vocal do Violator, Poney Ret e os guitarras Caçapa e Cambito executaram uma excelente performance. O front man era o mais instigado e depois de ter largado o baixo acabou não resistindo e deu um mosh na platéia, que ficou em êxtase. Nessa hora, "Capaça" teve que assumir os vocais.

O Torture Squad sobe ao palco tocando “Gerenation dead”. Com muita competência, os caras deram andamento com um set list visceral que contava com as músicas “Horror e torture”, ‘Storms”, “Pandemonium”, “living for the kill”, “The Unholy Spell”, entre outras. Em meio ao público se ouvia rasgados elogios à segurança e agressividade dos vocais de Vitor Rodrigues, ao virtuosismo do batera, Amilcar Christófaro, e ao show a parte do novo guitarrista, Evaristo Augusto, que está na banda há três meses, mas que deu conta direitinho do recado.

A Música Diablo também fez uma excelente apresentação com um som violento acompanhado do vocal brutal de Derick Green, do Sepultura. A banda tocou músicas do recém lançado álbum Matador, marcado por um Thrash Metal ágil e extremo. O D.R.I detonou com seu clássico Metal Thrash Punk empolgando seguidores dos dois estilos que se misturavam em meio a densa “roda” com sucessivos moshs. A intigação do público foi tanta que, depois de cumprir todo o set list, a banda ainda tocou as músicas extras: “Equal People”, “Karma”, “Explorer” e “Hooked”. Detalhe, os caras tocaram com a bateria da Cangaço.

Para fechar a noite de peso do Abril, foi a hora da reverência dos adeptos do Punk ao The Misfits. Com maquiagens brancas, roupas de taxas e topetes caídos, a banda - uma das precussoras do movimento Punk -, fez a estrutura do Chevrollet Hall tremer com um som de pegadas simples e que até hoje influencia diversas bandas do estilo. Com mais de 30 anos de carreira, Jerry Only (baixo e vocal), Dez Cadena (guitarra) e Robô (bateria) tocaram com bastante vigor demonstrando que o tempo não passou para os eternos rebeldes revoltados.

Um comentário:

  1. Obrigado pelas palavras sobre o Cangaço, Jamille! Foi uma alegria imensa tocar lá. Só uma informação extra: o Torture Squad tb usou a minha bateria. Apenas trocou as peles dos bumbos, pois ele precisava fazer isso por conta do patrocínio que ele tem. ^^ O mesmo aconteceu nos últimos shows do Angra e Shaman em Recife, em que o Ricardo Confessori tocou com a minha bateria. =)

    Um abraço.
    André

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