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Não sou musicista... nem referência para falar sobre o assunto... mesmo assim, me atreverei a alimentar o "Open Fire" com informações referentes a bandas de Metal e suas diversas vertentes... tais como Thrash, Death e Black Metal. Mas, não ficarão de fora das abordagens... gêneros musicais a exemplo do Punk, Hardcore, Rock'n Roll, Blues, Jazz e outros sons chapados que rolam mundo à fora. A proposta é divulgar shows, lançamentos de discos, turnês, novos projetos e outras "coisitas mas". É isso!



terça-feira, 29 de junho de 2010

Headbengers se reúnem na quarta edição do Antezine-se


O intercâmbio entre bandas pernambucanas de Metal com as de outros estados brasileiros é fator predominante para a consolidação da cena underground. No Recife, a idéia não é diferente. Prova disso, são os shows e festivais que estão rolando frequentemente por aqui.

Seguindo essa proposta, a quarta edição do Antezine-se no Underground, que aconteceu no último dia 19, selecionou bandas recifenses de Death e Thrash Metal para dividir o palco com o grupo paulista Nervochaos que, na ocasião, fez o lançamento do disco “Batallions of Hate”.

Em uma memorável noite de som extremo, no Bomber Rock Bar, os headbengers assistiram a apresentação da Desalma, na sequencia, Pandemmy, o Cruor, FireTomb e, por fim, o quarteto paulista de Death Metal.

Abrindo o Antezine-se, a banda Desalma, que transita entre o Thrash e Death Metal, chamou a atenção do público pela sonoridade agressiva que serviu de aquecimento para os headbengers instigarem na roda de pôgo, e a bater cabeça com as atrações seguintes.

Depois, foi a vez do Pandemmy subir ao palco para atrocidar os tímpanos com as músicas do Self-Destruction, disco lançado no fim do ano passado. Como se não bastasse a competência do som autoral, a banda tirou um couver de “Ace of Spades”, do Motorhead.

A terceira banda a se apresentar foi o Cruor – maior referência do Trash Metal pernambucano. Os caras abriram o show com “Whitechapel”, do EP Umburied, lançado esse ano. As outras quatro músicas do disco: “Steptem Sermones Ad Mortuos”, “Not Today” e “One Mans Manifesto”, também estavam incluídas no set list, além dos sons mais antigos da banda.

Fechando a noite, os paulistas do Nervochaos tocaram as músicas do novo disco “Battalions of Hate” e os headbengers presentes vibraram com o som extremo e agressivo da banda de Death Metal que está na estrada há 14 anos, apesar das mudanças em sua formação. O que se pode perceber foi total interação entre os músicos e uma sonoridade madura, competente e brutal. Os paulistas estão com shows agendados para alguns estados do Brasil e, em outubro, seguem em turnê por 15 países da Europa e farão cerca de 30 apresentações.

De acordo com o membro fundador e baterista do Nervochaos, Edu Lane, é a quarta vez que a banda se apresenta por aqui. “O Recife é o berço da música extrema do Nordeste. A cena é muito forte. A internet é uma ferramenta importante para alavancar muitas bandas boas do Brasil. Além de ser uma forma barata e rápida de se comunicar”, ressaltou.

Para Edu, “o País é que passa por dificuldades sociais graves, e não a cena do metal. Na Europa as pessoas têm maior poder aquisitivo, mas aqui tem uma paixão muito forte com som extremo. Estamos sempre em contato com as bandas Decomposed God, Infested Blood, Malkuth e outras. É interessante porque no Underground as pessoas se ajudam muito”, enfatizou.

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